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Agostinho de Hipona sobre os mártires:

Agostinho de Hipona sobre os mártires

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Sábias palavras de Charles Spurgeon!

     Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não- convertidos. Vocês tem bons desejos e boas reputações: isto é suficiente; não se preocupem com mais com nada. É verdade que vocês não creem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês creem em alguma coisa, venham. Se vocês não creem em nada, não se preocupem; a “dúvida sincera” de vocês é muito melhor do que a fé”.

     Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”. É provável que eles não usem esta linguagem, porém este é o verdadeiro significado do cristianismo em nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.

     O novo método consiste em incorporar o mundo da igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?

     Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte para o mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável…

( Charles Spurgeon 1834-1892)

“Assustador é que Spurgeon disse isso há mais de 100 anos, imagine se visse o que acontece hoje”!

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E se eles fossem picaretas?

     Há muita picareta na construção do reino de Deus! Quando digo muita, pode imaginar e multiplicar as picaretagens que estão acontecendo no reino de Deus. Tem até pastor comprando “kit milagres”, para dizer que tem poder. Tal kit tem algumas mágicas que o cabra safado usa para dizer que tem “unção”. É picareta brigando contra picareta, pois, um está atrapalhando a picaretagem do outro.

     Já imaginaram se alguns grandes homens de Deus fossem picaretas? O que eles fariam, como seria o proceder dos mesmos? Imaginem o evangelista Felipe se aproximando do Eunuco e dizendo: “Eunuco, quer ser abençoado por Deus”? Se quiser dê todas as suas riquezas, doe, tenha fé! Quem mais dá, mais será abençoado. Felipe sabia que o Eunuco era alto oficial da Rainha de Candace, cuidando dos tesouros da rainha, portanto, não deveria ser um homem pobre, pelo contrário, rico! Mas quantas moedas Felipe pediu? Em quantas campanhas da prosperidade  Felipe quis envolver o Eunuco? NENHUMA! Felipe não era um picareta. Era um homem de Deus. (Atos 8.26-40)

     Já imaginaram se Barnabé fosse um picareta? Ele poderia dizer: ” Sou apóstolo, tenho o direito”! Tenho direito a comprar uma fazenda, carros importados, bem luxuosos. Muito mais, tenho direito a ter talheres de ouro e prata, pois sou filho do dono do mundo. Não admito estar na pobreza, pois pobreza é falta de fé, é sinal de maldição. Mas sabe a razão de Barnabé não ter feito isso? Ele não era um picareta, era um homem de Deus. Em vez disso foi e vendeu tudo o que tinha e tentou ajudar quem tinha necessidade. Ele não quis fazer as campanhas dos milhões, pois era um homem de Deus, aprisionado a seriedade e temor do Senhor. Ele não era um picareta. (Atos 4.36-37)

     Já imaginaram se Paulo fosse um picareta? Ele teria dito: “Espinho na carne, eu determino que você saia”! Determino, porque eu não admito que você aja na minha vida, eu decreto agora, que saia de mim! Ele poderia dizer que Jesus já levou todas as “enfermidades” e que não admitiria tal problema. Ele diria que filhos de Deus não precisam tomar remédio… Que tendo fé é suficiente! Mas sabe a razão dele não ter dito isso? Ele era um homem de Deus! Ele não era um picareta! Em vez disso disse: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” Paulo disse isso por que era um homem de Deus, compromissado com a verdade, não com a picaretagem! ( I Coríntios 12.7-10)

Pr. Edson do Prado Padilha

Soli Deo Gloria

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Cristãos dos tempos de perseguições…

     Como é fácil ser cristãos no Brasil! Temos liberdade religiosa, que  muitos países jamais tiveram! Temos conforto, tranquilidade e praticamente nenhuma perseguição! Difícil era a vida dos cristãos dos tempos de perseguições…Seguem alguns relatos do escritor John Fox, do famoso livro “O LIVRO DOS MÁRTIRES“. Compare o que esses cristãos viveram e como nós vivemos…

     Perseguição sob o imperador Trajano, em 108 d.C – Muitos foram crucificados no monte Ararate, coroados de espinhos e traspassados com lanças, numa imitação da paixão de Cristo. Eustáquio, um valente comandante romano, com muitos êxitos militares, recebeu ordem do imperador para unir-se  a um sacrifício idólatra em celebração a uma de suas próprias vitórias. Sua fé, porém (pois era cristão), era maior que a sua vaidade, e ele, nobremente, recusou-se a comparecer. Enfurecido pela negativa, o ingrato imperador esqueceu-se dos serviços do destro comandante e ordenou o seu martírio, bem como o de toda a sua família.

     Sob a perseguição de Diocleciano, em 303 d.C – Timóteo, diácono de Mauritânia, e sua mulher Maura, mal haviam completado três semanas de união matrimonial, quando se viram separados pela perseguição. Timóteo, preso por ser cristão, foi levado perante Arriano, governador de Tebas, que, sabedor de que ele estava de posse da Sagrada Escritura, exigiu que entregasse para ser queimada. Ao que Timóteo respondeu: “Se eu tivesse filhos, preferiria antes entregá-los ao sacrifício, que me separar da Palavra de Deus”. O governador, grandemente irado com esta contestação, ordenou que lhe arrancassem os olhos com um ferro em brasa, dizendo: “pelo menos os livros não terão mais utilidade para você, pois não será capaz de lê-los”.Depois Timóteo foi morto de forma torturante.

     Perseguição sob Aureliano, em 274 d.C – No ano de 286 d.C, teve lugar um acontecimento dos mais notáveis registrados nos anais da igreja. Um legião de soldados, compostas de seis mil seiscentos e sessenta seis homens, era totalmente constituida por cristãos. Era chamada tebana porque os homens haviam sido recrutados em Tebas. Estiveram alojados no Oriente até que o imperador Maximiano ordenou que se dirigissem as Gálias, a fim de o ajudarem contra os rebeldes de Borgonha. Passaram os Alpes, entraram nas Gálias, sob as ordens de Maurício, Cândido e Exupérnio, seus dignos comandantes, e finalmente reuniram-se ao imperador.

     Nesta ocasião, Maximiano ordenou um sacrifício geral, que deveria ser assistido por todo o exército. Também determinou um juramento de lealdade e de auxílio na extirpação dos cristãos das Gálias.Alarmados diante de tais ordens, cada um dos componentes da legião tebana recusou-se, por completo, a sacrificar e fazer os juramentos propostos. Extremamente enfurecido com a recusa, Maximiano ordenou que toda a legião fosse dizimada, isto é, que selecionassem um de cada dez homens, e os matassem a espada. Após a execução da ordem sanguinária, o restante permaneceu inflexível; por isso deu lugar à segunda dizimação: um de cada dez homens dos que ficaram vivos morreu de igual modo.

     Este segundo castigo não teve maiores efeitos que o primeiro; os soldados mantiveram -se firmes em sua decisão e em seus princípios. Porém, por conselho de seus oficiais declararam fidelidade ao seu imperador. Poder-se-ia pensar que isso abrandaria o soberano, mas o efeito foi contrário. Encolerizado diante da perseverança e unanimidade dos soldados, determinou que toda a legião fosse morta. A ordem foi executada pelas outras tropas, que os despedaçaram com suas espadas em 22 de setembro de 286 d.C.

     Fácil é ser cristãos em tempos de paz, difícil foi  sê-lo em tempos de perseguições…

     Soli Deo Glória

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