Reflexões

A Bíblia, o estudo e a oração!

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As músicas do mundo e a Bíblia.

cerveja

 

       Músicas do mundo? Existem as chamadas músicas do mundo? Não estou fazendo uma separação entre o “sagrado e o profano“, apenas fiz uso dos termos de maneira  didática, para que os leitores entendam que  refiro-me as músicas “não cristãs“. Especificamente vamos pensar na música  “CERVEJA“, cantada pela antiga dupla Leandro e Leonardo. Já perceberam o quanto essa música, de maneira inconsciente, aponta para os ensinos bíblicos? Ainda não? Então vamos pensar um pouco!

       A música começa com:  “Hoje é sexta-feira, chega de canseira…” Qualquer pessoa sabe que a canção está exaltando a “sexta” de maneira especial! Mas por quê? Basta percebermos os termos “chega de canseira“, para compreendermos a intenção dos autores da música. Pela ótica da música, o trabalho é entendido como “cansativo, enfadante, chato“, não é verdade? Conforme a letra da música , quando chega a sexta-feira, é um motivo de grande alegria para quem trabalha. Não somente essa música exalta tal dia, mas atualmente, muitos vídeos da internet apontam para a mesma ótica. E o que isso tem a ver com a Bíblia? Tem alguma relação? Incrivelmente, todas as coisas tem relação com as Sagradas Escrituras, até mesmo as chamadas músicas não cristãs!

       Quando começamos  ler as Sagradas Escrituras, não demoramos muito para encontrar uma resposta cristã para a ótica da música. Basta  iniciarmos nossa leitura em Gênesis, primeiro livro da Bíblia,  e logo chegaremos a resposta bíblica. Após  o pecado de Adão e Eva, Deus amaldiçoou a terra por causa do “homem” (Gênesis 3.17), não somente amaldiçoou, mas disse para Adão que ele “obteria o sustento com fadiga” (Gênesis 3.17). E o que significa fadiga? Que sinônimo poderíamos usar? Qualquer  dicionário trará a palavra “canseira” como sinônimo de fadiga. Perceberam a ligação da música com o texto bíblico? Hoje é sexta-feira, chega de canseira…Canseira por quê? Porque Deus, como consequência do pecado de Adão e Eva, impôs ao trabalho do homem a fadiga, canseira. Por esse motivo os homens alegram-se quando chega a sexta, e entristecem-se quando sabem que a segunda-feira chegou…Não é verdade?

       Em outras   partes da música lemos: “Tô de saco cheio, chega de aluguel, chega de patrão…” São citações diretas ao enfado pelo trabalho. Agora notem o que diz o texto de Gênesis 5.28,29: ” Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho; pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou“. Percebem que Lameque já havia falado do problema da canseira muito antes de Leandro e Leonardo? A diferença é que Lameque sabia a razão do problema, sabia que era consequência do pecado, sabia que o problema precisava de uma solução. E a solução certamente não é “encher a cara de cerveja” e curtir a vida adoidado como diz o título de um antigo filme. Lameque aguardava a solução num “homem”, ele sabia que apenas “um homem” poderia retirar a maldição da terra, e nós cremos que esse homem-Deus, Deus-homem, é Cristo Jesus, nosso Senhor. Somente Ele poderá um dia retirar toda a maldição que recaiu sobre a criação, restaurá-la e devolver ao homem o prazer por trabalhar, sem haver enfado e canseira. No dia da restauração de todas as coisas, os homens não mais cantarão exaltando a sexta-feira, mas cantarão exaltando Aquele que libertou a criação de toda maldição…Entretanto, caro leitor não se engane, pois nem todos irão desfrutar da criação restaurada, mas apenas os filhos de Deus, aqueles que creram de todo o coração em Cristo Jesus como Deus, como seu único Salvador.

                                                                               E.P.P  06-09-2016

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A torre de Babel e o “dom de línguas”!

Espírito Santo 10

 

       Dom de línguas, eita assunto polêmico! Talvez, não exista um assunto bíblico tão discutido como o famoso “dom de línguas“. De vez em quando alguém pergunta: “E o dom de línguas pastor, o senhor crê?” Como vocês interpretam o dom de línguas? Como nós interpretamos? Boa pergunta, pois a interpretação precisa ser bíblica, respeitando os textos e contextos bíblicos. Então, antes de mais nada, precisamos respeitar o que a Bíblia diz, nossa base não pode ser o nosso próprio gosto pessoal ou religioso. Sei que atualmente existem muitos escritos, estudos e pregações sobre o assunto, mas gostaria de falar um pouquinho sobre “a torre de Babel e o dom de línguas”.

       Geralmente, quando alguém toca no assunto sobre o dom de línguas, alguns textos são rapidamente lembrados e mencionados! Certamente os textos de Atos, capítulo 2,  e I Coríntios capítulos 12 e 14 são sempre citados numa discussão sobre o assunto. Quando o universo do tema gira apenas em torno de tais textos, provavelmente incorreremos em erro, e muitas vezes, grande erro! Por quê? Pense comigo, Lucas escreveu Atos para Teófilo, note em (Atos 1.1), entretanto, neste mesmo texto ele diz que é uma “sequência”, que o livro não pode ser lido sem a sua primeira parte, notem (Lucas 1.3). E você já notou que ele havia falado “muito” sobre o Espírito Santo no evangelho de Lucas? Que a questão de ser “cheio do Espirito Santo” é mencionado por ele várias vezes no evangelho? Melhor ainda, que no original ele usa em ambos os livros as mesmas palavras para o “cheio do Espírito Santo”? Confira os seguintes textos no evangelho de Lucas: 1.15 – 1.41 – 1.67 – 4.1. No original, todos os textos usam as mesmas palavras que Lucas usou em Atos 2.4. Teófilo certamente percebeu isso em sua leitura, pois ele deve ter lido o evangelho com atenção e depois o livro de Atos na sequência. O exemplo dado é para exemplificar que precisamos fazer uso de outros textos importantíssimos para uma discussão sensata  sobre o “dom de línguas”, não podemos ficar restritos apenas a Atos e I Coríntios. Exemplo dado, quero refletir sobre o “dom de línguas” usando o texto da torre de Babel em Gênesis capítulo 11. Pensemos:

       1 – Você já percebeu que o grande pecado no episódio da torre de Babel foi a desobediência dos homens em não se “espalharem” pela terra ( Gênesis 11.4)? Uma desobediência as ordens de Deus dadas no jardim do Éden ( Gênesis 1.28). Em Babel os homens quiseram construir a torre para que não fossem “espalhados pela terra”. É importante lembrar que eles estavam numa “planície”, e planície não tem montanhas para servir de ponto de referência, logo eles fizeram a torre para não se “espalharem“. Diante da desobediência dos homens, o próprio Deus tratou de fazer com que os homens cumprissem suas ordens, o Senhor os confundiu com “línguas” e “espalhou-os” pela superfície da terra.

       2 – Você já percebeu a ligação que isso tem com o “dom de línguas“? Note a promessa do nosso Senhor Jesus  em Atos 1.8! Ele diz: ” …mas recebereis poder, as descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.” E até os confins da terra? Isso não significa que os discípulos iriam por toda a superfície da terra pregando a palavra? Nosso Senhor Jesus Cristo não está mostrando profundo amor pelos homens? Pois os homens que Deus mesmo espalhou, não são os homens que Ele mesmo buscará? Não é Senhor quem faz a ferida, mas ele mesmo sara ( Oséias 6.1)? Em Atos capítulo 2 não temos a solução para a torre de Babel, solução dada pelo próprio Deus? Não temos um exemplo de que Deus transforma o mal em bem?

       3 – Você já percebeu como Deus fala no episódio da torre de Babel? Ele diz: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem do outro ( Gênesis 11.7)”. Por qual razão Moisés teria registrado o texto em voz no plural, mostrando que ali está mais do que uma pessoa? Não é isso que o texto nos aponta com “desçamos e confundamos“? E quando lemos tais palavras não precisamos entender que o Espírito Santo ali está? Por acaso Ele não está presente no fenômeno da confusão das línguas? Como os homens poderiam ter começado a falar tantas outras línguas se não fosse pela sabedoria do Espírito Santo, pois não é Ele quem ensina ( I Coríntios 2. 10-12 – João 14.26 – João 16.13)? Oras, se o Espírito Santo está presente na confusão das línguas, não deveríamos lembrar que é Ele quem resolve o problema em Atos 2? O texto não estaria apontando para tais ligações?

       4 – Em Babel Deus não diz que “desceria” para confundir? Não é curioso que nosso Senhor diz que o Espírito Santo “desceria” sobre os discípulos (Atos 1.8 – 2.2)?

       5 – O texto de Gênesis 11.1-9, não mostra uma obstinada desobediência em não cumprir o querer de Deus em povoar toda a terra? O Senhor não traz as “línguas” como sinal de juízo? Não confunde através das línguas para que não tenham um mesmo propósito e persistam no erro? Em Atos 2 não seria a inversão, onde Deus estaria apontando para “misericórdia” sobre povos que Ele havia derramado juízo em Babel, e justamente as línguas eram o sinal desse juízo! Entretanto agora as línguas são sinal de misericórdia sobre todos os povos? Não fora nesse sentido que o Senhor Jesus disse o texto de (Marcos 16.17)? Quando Pedro prega que Deus derramaria seu Espírito sobre “toda” a carne, não aponta para todos os povos ( Atos 2.17)? Não foi exatamente isso que Pedro entendeu e disse na casa de Cornélio ( Atos 10.28 – 10.34-35)?

     6 – Não é extremamente curioso que logo após o episódio da torre de Babel, quando surgiram as nações, Deus chama Abraão para dele fazer uma nação especial? Seria pensar demais que Deus estaria fazendo a mesma coisa em Atos 2, com as línguas, pois Ele não está trabalhando em  uma nação especial (igreja), agora com pessoas de todos os povos, remidos pelo sangue de Cristo? Isso não estaria ligado a promessa de Deus feita para Abraão, que através de Cristo ele abençoaria todas as nações (Gênesis 12.3)?

       Sei que existem muitas outras questões para serem discutidas! Meu intento não é responder tudo, pois quem o pode? Meu intento com o escrito é pensarmos mais sobre o “dom de línguas“, observando melhor outros textos além de Atos 2 e I Coríntios 12 e 14! Espero que o escrito possa de alguma forma ajudá-los e incentivá-los na reflexão sobre assunto tão complicado!

 

Pr. Edson do Prado Padilha  – 28/07/2016.

 

 

 

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Deus governa os homens maus?

billy the kid

 

       No velho oeste americano haviam pessoas famosas pela agilidade, era conhecidos como “rápidos no gatilho“. Um dos mais famosos foi “Billy the Kid“, apelido dado para Henry Bonney, um pistoleiro, ladrão de gado e cavalos que morreu em 1881. Era um perigo desafiar Billy the Kid, pois o desafiante poderia terminar o duelo sem vida, e muitos terminaram esticados no chão, vítimas do “rápido gatilho“. Quando fazemos uma pergunta teológica e polêmica  (Deus governa os homens maus?), alguns podem agir como Billy the Kid, sacando seus revólveres “teológicos“! Todavia precisamos perguntar: Eles estão carregados com as Sagradas Escrituras ou estão carregados com a pólvora molhada do “eu acho, eu penso que é assim“?

       Quando estão carregados do “eu acho, eu penso“, geralmente são revólveres que jamais funcionam, pois não são fundamentados na Bíblia, na própria Palavra de Deus. Na verdade, estão fundamentados na  ” pura razão humana“, desconectados das Sagradas Letras,  e pergunto-te:  Quais são as chances da nossa “razão” falhar? Quantas vezes você já pensou  “coisas erradas“? Então, como podemos confiar questões teológicas tão importantes baseados em nossas razões falhas? Na verdade, nossa razão não passa de pólvora bem molhada, não apenas molhada, mas misturada com barro! Quando buscamos respostas teológicas na Bíblia, é outra história, pois a Bíblia foi completamente inspirada por Deus (II Timóteo 3.16 – II Pedro 1.19-21). E pergunto-te: Quantas vezes Deus errou? Nenhuma!!! Logo,  podemos buscar na Bíblia as respostas para as questões mais complexas que o homem possa imaginar. Voltando um pouco a “fita“, repito a pergunta: Deus governa os homens maus, como o próprio Billy the Kid?

     Sacando os versículos bíblicos respondemos com um sonoro SIM, Deus governa os homens maus, não há nenhuma sombra de dúvida nisso! Observe o que encontramos escrito em Ezequiel 18.4, logo no início, de forma bem clara está escrito: “Todas as almas são minhas“. Note que Deus está falando, e Ele não diz que as almas dos homens bons são Dele, mas de todos os homens, tanto bons, quanto maus! Pense comigo: Quem coloca o espírito no homem para que o mesmo viva ? Não é Deus? Quem mantém o Espírito do homem existindo, não é Deus ( Atos 17.28) ? Por acaso, a Sagrada Escritura não ensina que o próprio Senhor é dono de toda a Terra e tudo o que nela há ( Salmo 24.1 – I Coríntios 10.26)?  Então, como os homens maus poderiam escapar do governo de Deus? Vamos pensar em alguns exemplos práticos e bíblicos? Vamos deixar  Billy the Kid de lado e buscarmos alicerce firme  na rocha das Escrituras.

       Um livro bíblico  fantástico para responder a questão é Juízes! Nele, encontramos inúmeros exemplos do governo de Deus sobre homens maus. Lendo Juízes 2.14 encontramos as seguintes palavras: ” Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel e os deu na mão dos espoliadores, que os pilharam, e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor, e não mais puderam resistir a eles“. Quem o texto diz que entregou Israel na mão dos espoliadores? O que significa “espoliador”? Curiosamente significa “saqueador“, e o que fazia Billy de Kid, não era um saqueador? Entretanto, caro leitor, jamais esqueça que Deus estava trazendo juízo e correção através de um “homem mau“, pois Deus não trabalha sem propósito. O texto é claro em mostrar que o povo de Deus pecou, logo Deus trouxe os espoliadores como forma de mostrar a sua ira! Seguindo a leitura de  Juízes encontramos outro exemplo  em 3.7,8, quando notamos o texto dizendo “…Então a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou nas mãos de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim oito anos. Quem o texto diz que entregou Israel nas mãos do rei da Mesopotâmia? Amigo leitor, leia o livro de Juízes para perceber quantas vezes isso se repete nas histórias mencionadas no livro inspirado, então como poderíamos negar que Deus governa os homens maus? Mudando de livro, em Jeremias capítulo 27, encontramos Deus falando que Nabucodonosor seria seu “servo“, que coisa curiosa, pois Nabucodonosor foi um  terrível rei, leiam a devastação que ele fez em Jerusalém no livro de Lamentações. Porém, não esqueçam de notar o que Deus estava fazendo através da vida desses homens maus.

       Para encerrar, talvez você esteja pensando: Ah, mas isso é coisa do Velho Testamento, agora estamos no tempo da graça! Tal afirmação é obra do diabo, pois Deus deixou de agir conforme agia no Velho Testamento? Sua soberania mudou no Novo Testamento? Perdeu Ele o governo absoluto no Novo Testamento? Deus não muda jamais, Ele é o “EU SOU“, não foi e nem será, Ele É! O livro de Tiago e Hebreus não afirmam exatamente isso ( Tiago 1.17 – Hebreus 13.8)? Vamos pensar em exemplos práticos do Novo Testamento, para que não sobre sombra de dúvida. O que podemos dizer  de Judas (Lucas 22.22)? Como fugimos do exemplo de Herodes e o episódio da morte das criancinhas (Mateus 2.16-18)?  Apagamos o exemplo do outro Herodes e Pôncio Pilatos (Atos 4.28,29)?

       Amigo leitor, lembre-se sempre, antes de sacar o revólver teológico, veja se ele está carregado com textos bíblicos! Não saque carregado pela pólvora do “eu acho, eu penso“, você pode terminar esticado no chão!!! SOLI DEO GLORIA

       Pr. Edson do Prado Padilha  (23/07/2016)

 

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Como a Bíblia explica a homossexualidade em crianças?

homosexualidade

 

       O assunto “homossexualidade” é uma “bomba instável”, pode explodir a qualquer momento! Portanto, procuremos conduzir o diálogo com muita calma, com muita atenção, pois a explosão é iminente! Ainda mais explosivo pela citação de “crianças” no título! Sabendo do perigo, mas com muita calma, atenção e principalmente temor aos textos bíblicos, vamos refletir um pouco sobre como a Bíblia explica a “homossexualidade em crianças”.

       Já fui questionado mais do que uma vez: “Pastor, como explicamos a homossexualidade em crianças”? A pergunta pode parecer extremamente delicada, mas ao mesmo tempo, é uma grande chance de apresentarmos o que cremos,  o que confessamos como igreja reformada, calvinista! A pergunta não deve  fazer-nos “calar,  omitirmos” de uma resposta bíblica, clara e bem fundamentada, pelo contrário, deve-nos desafiar  a professarmos nossas convicções.

       Em primeiro lugar, a explicação precisa começar pela demonstração dos efeitos do pecado sobre o homem! Conforme as Sagradas Escrituras, quando Adão e Eva  pecaram, toda a humanidade pecou juntamente  com os nossos primeiros pais! Note o que diz o apóstolo Paulo aos Romanos (5.12): ” Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. Paulo é claríssimo em afirmar que “TODOS” os homens foram afetados pelo pecado de Adão! O apóstolo diz mais em Romanos 3.23: “…pois TODOS pecaram e carecem da glória de Deus”. Coloquei em caixa alta o “TODOS” para que pensemos um pouco nisso! Paulo não está dizendo que “adultos” pecaram, que o problema é só dos adultos, ele engloba toda a raça humana, mostrando que todos os homens foram afetados pelo pecado, independente da sua “idade”. Pense comigo, ele diz que todos “morrem” por causa do pecado, pois essa foi a punição que Deus alertou Adão e Eva que aconteceria caso desobedecessem suas ordens, confira  Gênesis 2.15-17 com Romanos 6.23. Oras, se morremos porque somos pecadores, então as crianças também tem uma natureza pecadora, pois como poderiam morrer já no ventre de suas mães se  já não tivessem uma natureza pecadora? Se elas fossem isentas da natureza pecadora, não poderiam morrer até que cometessem seu “primeiro pecado”, não é verdade? Estaria a Bíblia mentindo-nos ou sendo completamente verdadeira? O que Paulo escreveu aos Romanos não faz todo sentindo com a morte de bebês, ou seja, eles só morrem porque também tem uma natureza pecaminosa. Conforme a Bíblia, crianças não são “anjinhos“, não são “pequenos santos“.

       Quando lemos Romanos 3.12, observamos Paulo dizendo: ” …TODOS se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem UM sequer”. Novamente as caixas altas são minhas, mas percebam novamente o “TODOS”, e agora as fortes palavras de Paulo quando diz “não há quem faça o bem“. Para o Apóstolo Paulo,  o pecado não trouxe apenas a morte como consequência, mas transformou os homens no seu íntimo, tornando suas naturezas más desde a concepção! Quando fazemos relação com a carta de Efésios, escrita também por Paulo, vemos a clareza do seu ensino, veja o que ele diz em Efésios 2.1-3. Um leitor que respeite a Bíblia e leia os textos perceberá a clareza do ensino de Paulo, parece um grande sol num dia que não há nenhuma nuvem, clareiam poderosamente a mente do leitor. Em Efésios, o apóstolo Paulo escreve que o homem morreu também espiritualmente, que o pecado trouxe uma dupla morte, física e espiritual! Em nenhum momento ou em nenhuma carta, Paulo escreveu que o pecado é “aprendido”, que é uma “influência  da sociedade” sobre o ser humano! Pelo contrário, ele defende que o homem foi atingido em sua natureza pelo pecado, em curtas palavras, Paulo entende que “O PECADO VEM DO BERÇO”. Então, desde quando o homem demonstrará essa natureza pecaminosa? Não é desde “CRIANÇA”?

       Sejamos sinceros, desde quando os homens mentem? Mentem somente depois de adultos? Crianças não mentem desde a mais tenra idade?  Desde quando os homens manipulam? Manipulam somente depois de adultos? Crianças não manipulam seus pais desde tão pequeninos? Desde quando os homens são egoístas? Somente adultos são egoístas? Crianças não demonstram egoísmos contra outras crianças quando precisam dividir seus brinquedos? Interessante, não é? Por que crianças são mentirosas, manipuladoras e egoístas? Por acaso não é justamente pela razão de terem uma natureza pecaminosa? E a mentira, manipulação e egoísmo não são pecados? Não precisam de arrependimento? Oras, se tais coisas são pecado, e vemos o desenvolvimento desde a mais tenra idade, por que diríamos que a homossexualidade é diferente? Por que alguns querem explicar como “doença” e não pecado? Será que não estamos supervalorizando alguns pecados em detrimento de outros, achando que Deus só se importa com os “grandes” pecados? Todas as desgraças sobre o mundo não sobrevieram por uma “pequena desobediência”?

       Em suma, a homossexualidade em crianças só pode ser respondida através da doutrina da “DEPRAVAÇÃO TOTAL”, doutrina que ensina que o homem já nasce com sua natureza pecaminosa, que ele é escravo do pecado ( Salmo 51.5 – João 8.34-36), pecado manifestado de diversas maneiras, seja na mentira, manipulação, egoísmo ou homossexualidade! A mesma doutrina ensina que o homem jamais abandonará seu pecado se não for convencido pelo Espirito Santo ( João 16.7,8), mediante a pregação do evangelho ( Romanos 1.16,17).  Que jamais será transformado em seu íntimo se não for pelo Espírito Santo ( João 3.5). O que fazer então diante da situação do pecado, seja ele qual for? Pregar o evangelho, somente através da pregação do evangelho há arrependimento, mudança de vida e abandono do pecado, seja o pecado que for! Caro leitor, caso tenha chegado até aqui, não deixe de ler com calma e atenção os seguintes textos: Romanos 10.14 e 10.17, II Tessalonicenses 1.7-9 e Romanos 10.17. Soli Deo Gloria.

Pr. Edson do Prado 14-07-2016.

 

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Frase de Charles Spurgeon (8)

Spurgeon hermenêutica

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