“Eu li acerca de uma mulher que orou durante muito tempo por seu esposo. Ela frequentava uma igreja no norte da Inglaterra, mas seu esposo nunca a acompanhava. Ele, além de ser beberrão, era um homem que xingava muito, e ela tinha muita angústia no seu coração por ele.
Ela nunca cessava de orar por ele; entretanto, nunca via resultado algum. Sempre ia ao culto sozinha, com exceção do seu fiel cachorro, que sempre a acompanhava. Ele se aninhava debaixo de um banco no templo e ficava quietinho durante todo o culto.
A mulher veio a falecer, com seu marido ainda não salvo por Cristo, mas, mesmo assim, o cachorro continuou indo sozinho ao templo.
Ele, curioso, veio a imaginar o que aquele cachorro fazia naquele lugar. A curiosidade o levou a seguir aquela fiel criatura. O cachorro o conduziu pelo corredor do templo exatamente ao mesmo lugar onde sua dona tinha o costume de ficar. O homem se assentou e o cachorro se aninhou logo abaixo, como de costume.
Deus guiou o pregador naquele dia; a palavra veio com poder, e aquele homem chorou profusamente, até que encontrou seu Salvador.
Nunca desistam de seus maridos, mulheres piedosas, pois Deus pode usar até mesmo um cachorro para levá-los a Cristo após a morte de vocês. Nunca desistam de orar e esperar. Não temam! Creiam”
(C. H. Spurgeon, Metropolitan Tabernacle Pulpit, 26: 234 – Citado por Joel Beeke, no seu novo comentário do livro de Apocalipse, “Revelation”, p.57)